Lula lança estratégia para desenvolver complexo da saúde no Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, na última terça- feira (26), o decreto que institui a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. O governo federal pretende investir R$ 42 bilhões (até 2026) para incentivar a produção nacional de itens prioritários para o Sistema Único de Saúde-Sus.
De acordo com o que declarou o presidente, esta é a concretização de um sonho. E, segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o objetivo é reduzir a vulnerabilidade do SUS, ao diminuir a dependência que o Brasil tem para importar cerca de US$ 20 bilhões em medicamentos, insumos e vacinas.
A estratégia possui seis programas que terão a participação de 11 (onde) ministérios, coordenados pelos ministérios da Saúde e da Indústria e Comércio:
1- Programa de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo: articulação do governo com o setor privado para a transferência de tecnologia;
2- Programa de Desenvolvimento e Inovação Local: retomada de investimentos em iniciativas locais com foco tecnológico e inovador, como inteligência artificial para detecção precoce de doenças;
3- Programa para Preparação em Vacinas, Soros e Hemoderivados: visa a autossuficiência em produtos essenciais .
para a vida dos brasileiros;
4- Programa para Populações e Doenças Negligenciadas: retoma estratégia de produção pública no país, com foco em doenças como a tuberculose, a dengue, esquistossomose, hanseníase;
5- Programa de Modernização e Inovação na Assistência: abrange entidades filantrópicas, articulando a expansão do CEIS (Complexo Econômico-Industrial Saúde) à modernização e inovação na assistência por estas instituições prestadoras de serviços aos SUS;
6- Programa para Ampliação e Modernização da Infraestrutura do CEIS articula investimentos públicos e privados para a expansão produtiva e da infraestrutura do próprio Complexo.
A ministra informou que serão investidos R$ 9 bilhões até 2026 ( do Novo PAC) . O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) contribuirá com R$ 6 bilhões e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), com R$ 4 bilhões. O governo estima ainda o aporte de R$ 23 bilhões da iniciativa privada.
Trindade disse que os recursos de origem privada já foram definidos e serão oriundos de iniciativas como o programa de desenvolvimento e inovação local, assim como a retomada do programa de parcerias para o desenvolvimento produtivo.
Noti- América/Brasil
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