O que estamos aprendendo e que exemplo estamos dando?
por Sandra Regina Ardnas*
Mesmo com as estatísticas apontando inquietantes quadros em torno da atual pandemia, muitas consciências revestidas de matéria ainda não se deram conta da gravidade do momento, insistindo na participação e realização de aglomerações que lhes atendam os caprichos pessoais.
Confrontando protocolos estabelecidos por estudiosos e pesquisadores de escol, lutam pelo retorno a uma normalidade que ainda está sendo construída lentamente.
Números não podem ser ignorados.
O presente flagelo natural, ceifador de milhões de vidas, resiste aos imunizantes, elaborados com inauditos esforços por sacerdotes da ciência, avançando com suas mutações sobre os mais variados grupos sociais, se não matando com a letalidade da primeira hora, pelo menos debilitando de alguma forma o carro frágil da matéria densa.
Não se pode falar de uma sociedade fraterna, solidária, se não houver compromisso moral de uns para com os outros, lhes protegendo a vida em todos os esforços que dependem de nós.
Se o momento grave exige sacrifícios por parte de todos, cabe a cada um específico papel na construção de uma comunidade coesa, articulada, onde o bem-estar coletivo esteja sempre acima do individual.
O cultivo da ética, o comportamento nobre extravasa e se reflete na postura de quem pensa no outro antes de pensar em si, buscando por ações efetivas colaborar para que a humanidade, ora atingida por cruel crise de saúde, saia dela com as lições que a mesma encerra.
O que aprendemos até aqui, em quase dois anos de pandemia?
De que forma os indivíduos e as famílias foram impactadas pela virose e suas medidas preventivas?
Teve ela a capacidade de nos projetar em um novo patamar de compreensão acerca da fragilidade do carro orgânico ou ainda insistimos na ideia de ser ele de aço inoxidável?
Qualquer flagelo que visite a sociedade humana traz uma lição, e quando é vencido ou superado deixa um aprendizado nos atingidos.
Toda lição não aprendida é lição que será recapitulada, é da lei.
Com a proximidade da data evocativa dos festejos momescos, muitas mentes, sedentas de luxúria e prazer, sintonizaram de imediato com outras milhões desvestidas de carne, além da frágil cortina física, vibrando ambas na mesma ideia de colocar nas ruas o carro alegórico da fantasia, outorgando ao reizete passageiro as chaves da festa popular onde a «carne nada vale».
Olvidando o grave momento em que tantas famílias ainda pranteiam seus entes queridos arrebatados pelo cutelo implacável do vírus destruidor, milhares jazem em leitos de agonia respiratória e outros arrastam sequelas de demorada recuperação, o momento exige respeito a estas vidas, colaboração ao conjunto social e solidariedade ao sofrimento que fez pouso em muitos lares e apartamentos, sob pena de concluirmos que nosso verniz moral não passa de ligeira camada brilhante, ocultando as deformidades de conduta a quem ainda prestamos tributo.
Numa sociedade que se ufana das admiráveis conquistas tecnológicas, que propagandeia seus recursos de mídia, que navega em ondas 5G e supera em alguns meses o que noutros tempos se conquistava em décadas, ainda carregamos o bafio enfermiço da indiferença e da presunção, da arrogância e da leviandade, manipulando vidas sem o devido respeito ao sagrado dom de viver.
Herdeiros no Ocidente da mensagem universal do Cristo, Ele não nos legou algo impossível de ser vivido.
Pediu apenas que nos amássemos como Ele nos amou e prossegue amando. Convidou-nos ao banquete espiritual em Seu reino de harmonia e paz interior, frutos abençoados da conduta reta e da atitude sensata.
Esclareceu ser a Terra abençoada escola de lutas evolutivas, onde cada um dá o que tem e recebe da vida muito mais do que merece.
E mesmo quando O expulsamos pela cruz infamante, Ele pediu ao Pai, em supremo sacrifício, que nos perdoasse o gesto infeliz, por não saber o que estávamos fazendo, e tomado de profunda compaixão por nossas misérias morais e emocionais, retornou três dias depois ao convívio com Seu colegiado, instaurando em todos e para todos o primado da paz.
Nunca nos deixou a sós.
Em tempos tão difíceis como o que estamos atravessando, amadurece teus raciocínios, amplifica teu entendimento e dilata tua amorosidade.
O mundo já possui intransigentes demais e intolerantes estão em cada esquina.
Precisamos de equilíbrio, sensatez, harmonia e cuidados com o outro mais vulnerável.
Sem amor será muito difícil avançar, senão impossível.
Torna, desde hoje, tua jornada terrestre um compêndio de compreensão e acolhimento, espalhando em derredor de ti braçadas de alegria e esperança, amizade e carinho, tornando-te segurança para muitas vidas frágeis.
Dessa forma, teu viver não terá sido em vão.
Sandra Regina Ardnas* é terapeuta quântica espiritual, Terapeuta Quântica Espiritual, há quase dez anos, canalizadora do Téker (base), realizo trabalhos com a espiritualidade, sempre amparada no Amor, na Luz e na sabedoria Divina.
Realiza trabalhos : * Leitora de Mesa Quântica Estelar* Leitora de Mesa Multidimensional Arcturiana; * Leitora de Mesa Quântica Arcturiana; * Leitora de Mesa Pleiadiana;* Mestre Xamânica com ênfase em Florais dos Animais de Poder;* Canalizadora da base do Téker; Curadora Quântica Estelar; Apometria Quântica; Cortes de relacionamentos que já não servem mais ao propósito atual, os chamados divórcios energéticos; Mestre em Acupuntura Etérica.; Mestre em Bastão Dorje; Mestre em Essência Citrino;Maga das 7 chamas sagradas;Guardiã e Mestre do Sistema Arcturiano de Cura Multidimensional .
Sandra é colunista colaboradora de Noti-América/Brasil
redacao@noti-america.com
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