Crônica: Eros, Psiquê e o Nosso Amor
por Ellaine de Araújo Campos Toledo*
A mitologia grega com suas fantásticas histórias, nos proporciona um melhor entendimento, um novo olhar sobre o EU, o NÓS e o OUTRO.
O mito de Eros e Psiquê representa o mais puro e belo amor, mas como tudo na vida, também existe regras e limites que não devem ser ultrapassados, mostra que conhecer o outro em sua totalidade pode ser desafiador, perigoso e até mesmo ter consequências irreparáveis.
A paixão de Eros por Psiquê, alimenta a ideia de que a paixão aos poucos se transforma em amor, que mesmo na escuridão e total falta de clareza as expectativas podem e devem ser correspondidas e que na mesma velocidade de uma flecha, o amor quando é real, apenas acontece!
Psiquê mesmo se sentindo feliz e completa, resolve dar atenção aos conselhos errados de suas irmãs invejosas, permite gerar em seu coração a insegurança, a dúvida e o medo, que por fim, começam a alimentar o mais íntimo desejo de quebrar as regras. Sim, a inveja tem esse poder!
A traição de Psiquê ao quebrar as regras, quebra também o encanto e a magia da paixão, entra em cena o amor, a dor, o arrependimento e em seguida, inicia-se uma verdadeira luta para recuperar o seu único e grande amor…
Vale lembrar, Eros iniciou o relacionamento trapaceando o oráculo de Delfos e escondendo a sua real linhagem, não foi honesto. Inúmeras são as situações delicadas e amores perdidos contabilizados ao longo de uma vida, por trapacear e esconder fatos relevantes, reflita!
Eros, em meio ao caos abandona Psiquê e desaparece (qualquer semelhança, não é coincidência). Restando a Psiquê além da dor e da perda de tudo, uma força inabalável que só o amor oferece, a força necessária para lutar pelo seu amado, então, fatalmente confronta Afrodite, que lhe impõe desafios impossíveis, mas, Psiquê com algumas ajudas extras, foi realizando… até cair em sono profundo. Na vida, sempre surgem pessoas cruéis, dispostas a prejudicar, mas surgem também pessoas generosas, dispostas a ajudar, acredite!
Eros que assistia tudo de longe (massacrado emocionalmente, mas com o poder de um deus), foi ao socorro de Psiquê, salvando-a… mais tarde, Eros conseguiu a aprovação de Afrodite para casar-se com Psiquê e logo depois, Eros e Psiquê tiveram um lindo bebê, Voluptas, que se tornou o deus do prazer.
Este mito nos ensina que o amor exige lealdade, fidelidade, confiança, honestidade, generosidade, cumplicidade, força e entrega, em contrapartida, enfrenta bravamente inúmeros desafios, inveja, dor e muitas vezes, crueldade, contudo, independente das dificuldades ou desafios, o AMOR permanecerá firme e indestrutível!
Feliz Dia dos Namorados, brilhe e deixe brilhar!
Sucesso!
Brilhar!
*Ellaine de Araújo Campos Toledo –Instrutora e Palestrante com mais de 25 anos na área da Aviação Civil – Comportamento, Postura Profissional e Mentoria para Aeronautas. Graduada em Gestão de Recursos Humanos e Pessoas pelo IESB, com especialização e qualificação realizados no Brasil e Bogotá-Colômbia em Taller ImagenEtiqueta y Protocolo, Taller Calidad de Vida e CRM – Corporate Resource Management.
Ellaine Toledo também é colunista colaboradora da Agência internacional de notícias Noti-América.
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