PM utiliza força contra trabalhadores do BB durante paralisação

Foto: Ana Bering / Divulgação- Sindicato dos Bancários de Brasília

Foto: Ana Bering / Divulgação- Sindicato dos Bancários de Brasília

Um grupo aproximado de 200 trabalhadores do Banco do Brasil foi agredido pela Polícia Militar (PM) em Brasília (DF),  durante a paralisação nacional desta quarta-feira (10), às 10horas no edifício Sede1, na garagem do setor bancário Sul.

De acordo com os manifestantes, que protestavam,  pacificamente, segundo o Sindicato dos Bancários, contra a reestruturação e o desmonte do banco na capital federal , a PM utilizou gás de pimenta , além de golpes de cassetete.  Não há informações sobre feridos até o momento.

 

“Fomos violentamente reprimidos pela Polícia Militar, em um descompromisso com qualquer código de honra e ética”, destacou, o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais. Ele disse ainda, que no momento das agressões, os grevistas estavam em fase final de negociação com o banco para definir a equipe que trabalharia na contingência ao longo do dia.

De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, o ocorrido se deu porque os grevistas estavam impedindo a entrada dos servidores que estavam indo trabalhar. Os policiais negociaram com o grupo para que o acesso fosse liberado, porém eles estavam irredutíveis.

O Banco do Brasil  está na lista de privatizações do governo de Jair Messias Bolsonaro (sem partido).

Serão encerradas 361 unidades, sendo 112 agências, a partir de 22 de fevereiro.  Outras 243 agências serão rebaixadas à categoria de postos de atendimento. Cerca de 5,4 mil funcionários já aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), e o Sindicato dos Bancários de Brasília estima que ao menos 10 mil pessoas já perderam 40% da renda com o processo de reestruturação.

 

Com informações de O Brasil de Fato e do Sindicato dos bancários

Noti-América/Brasil

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