Poder de compra encolhe enquanto preços sobem em disparada
Servidores públicos cobram resposta do governo Bolsonaro reposição salarial emergencial. Pois algumas categorias, como é o caso dos servidores administrativos do Ministério da Fazenda/Economia, que estão há quase sete anos com o salário congelado. Já os preços dos itens de consumo continuam em disparada e o poder de compra do funcionalismo público encolhe cada vez mais.
O governo Bolsonaro já é responsável por uma inflação superior a 20%. Só nos três primeiros meses desse ano a inflação alcançou 3,22%, perto da meta anunciada para o ano todo. E um novo recorde acaba de ser atingindo com a maior inflação para o mês de março desde 1994.
De acordo com a Condsef/Fenadsef , os recursos existem para que o governo atenda a reivindicação de reposição salarial emergencial do funcionalismo. Segundo as entidades. a arrecadação federal cresceu 17,3%. Além disso, as contas públicas tiveram um superávit de quase R$ 65 bilhões. Em contrapartida, despesas de pessoal tiveram uma redução de cerca de R$19 bi sob o discurso de ‘contingenciamento’ pregado pelo governo. Sinônimo de desmonte.
Servidores públicos organizam protestos em todo o Brasil, e em Brasília irão reforçar um ato no dia 28. Até lá, fica mantida a vigília diária e permanente em frente ao Bloco P do Ministério da Economia.
Noti-América/Brasil
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